Atta robusta é considerada desde 2003 como ameaçada de extinção pelas leis brasileiras e está na Lista Nacional de Espécies Ameaçadas da Fauna Brasileira. Entretanto, não há avaliação pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN). Esta formiga cortadeira ameaçada de extinção possui apenas 22 registros no banco de dados “Global Biodiversity Information Facility (GBIF)”. Essa espécie de formiga é considerada como criticamente ameaçada devido à sua área de distribuição reduzida e ameaças ao seu habitat. A. robusta é endêmica das restingas dos estados brasileiros do Rio de Janeiro e Espírito Santo, habitat caracterizado por ter solos arenosos cobertos por vegetação herbácea e arbustivo-arbórea localizada em planícies litorâneas. Nesses ambientes, A. robusta tem papel importante na dispersão de sementes de dezenas de espécies vegetais, diminuindo o tempo de germinação das plantas que crescem sobre os ninhos, pois os ninhos possuem uma alta concentração de nutrientes. Sua distribuição geográfica restrita e o declínio acelerado de suas populações são consequência de mudanças antrópicas na estrutura da vegetação das restingas. Isso porque as restingas são áreas de vegetação litorânea inseridas no bioma Mata Atlântica e possuem alta densidade humana, o que levou a um constante processo de modificação do habitat que geram grandes perdas ecológicas a cada ano desses habitats únicos.