Atta robusta é considerada desde 2003 como uma espécie ameaçada de extinção pelas leis brasileiras e está na Lista Nacional de Espécies Ameaçadas da Fauna Brasileira, mas há poucos estudos populacionais sobre a espécie.
Nosso grupo pretende aliar os estudos acadêmicos à divulgação científica que sensibilize a sociedade para a necessidade de conservar as espécies e seus habitats por meio da conscientização participativa.
As expedições de campo são uma prática testada e comprovada que nos ajudam na conservação da biodiversidade. Além das paredes do laboratório é no campo que os ecológos coletam novos dados e identificam os fatores que podem ser importantes na formulação de hipóteses sobre o funcionamento da natureza.
Atta robusta é uma espécie de formiga-cortadeira endêmica das restingas dos estados brasileiros do Rio de Janeiro e Espírito Santo, habitat caracterizado por ter solos arenosos cobertos por vegetação herbácea e arbustivo-arbórea localizada em planícies litorâneas. Este projeto é um grande desafio porque trata de uma espécie que na visão da sociedade faz parte de um grupo problemático no Brasil: as formigas cortadeiras, que são consideradas pragas, embora a maioria das espécies não cause prejuízos econômicos. Porém, nas restingas, A. robusta tem papel importante na dispersão de sementes de dezenas de espécies vegetais, diminuindo o tempo de germinação das plantas que crescem nos ninhos, já que eles possuem uma alta concentração de nutrientes. Sua distribuição geográfica restrita e as mudanças antrópicas na estrutura da vegetação das restingas sugerem que um declínio acelerado de suas populações possa estar em curso. Nesta página você poderá acompanhar todas as informações sobre o projeto que será desenvolvido por um grupo de mirmecólogos do Brasil e do México. Em caso de dúvidas, entre em contato conosco CLICANDO AQUI.
